Verificar e-mail, parcelas que venceram e que estão para vencer, resolver problema de emissão, acompanhar, fazer cálculos, enfim, ser Corretor de Seguros é muito mais do que saber o que é o Seguro, fechar uma apólice e sair em busca de outro cliente. Ser Corretor é trabalhar muito e ter grandes responsabilidades.
É o que explica Antonio Luiz, proprietário da Mavol Corretora de Seguros. “Hoje em dia todas as seguradoras cada vez mais transferem a responsabilidade para o Corretor de Seguros, porque ele faz tudo, desde fazer o cálculo, transmitir a proposta, até fazer a apólice chegar nas mãos do cliente. É ele que resolve tudo.”
É por isso que ele acha que Corretor não pode trabalhar em outra área ou ter outra atividade. “Eu penso que quem faz muita coisa não faz nada direito. Eu sou dono de uma corretora de Seguros, vivo disso e não penso em fazer outra coisa.”
Já a corretora de Seguros Angélica Rocha Emereciano acha que o Corretor pode sim atuar em outras áreas, mas que tenha relação com o Seguro. “Ele pode abordar outros clientes ou os mesmos que já estão na carteira para vender outros ramos. Como ele não trabalhar em seguradora e em nenhum cargo público, tem que montar a sua estrutura e crescer em vários segmentos.”
O corretor Antonio Luiz concorda e indica quais são as áreas que o corretor pode crescer mais. “Há vários ramos, mas acredito que o grande mercado a ser explorado está em Seguro garantia e de Responsabilidade Civil.”
Angélica diz que o crescimento de um profissional é muito relativo. “Hoje há muitas opções de Seguros, por isso que o crescimento é muito relativo, pois é de acordo com o nicho que ele escolher para trabalhar. Financeiramente o que dá retorno mais rápido é o de auto, de saúde, os outros é um retorno em longo prazo.”
É por isso que o Corretor precisa sempre buscar se aprimorar como profissional. “Ele tem que saber pensar, porque nada acontece igual ao outro dia, a cada hora as coisas acontecem de forma diferente. Além de ter a capacidade de entender as necessidades e o que as pessoas desejam de um seguro”, finaliza Antonio Luiz.
Fonte: CQCS | Tany Souza