Celebração e reconhecimento marcaram o Coquetel de Confraternização das Lideranças do Mercado Segurador 2024, realizado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) nesta quinta-feira, 12 de dezembro, em São Paulo. Em uma noite especial, lideranças do setor celebraram as conquistas do mercado e homenagearam especialistas por sua atuação destacada.

A projeção é de aumento de 10,1% para o setor de seguros em 2025, considerando um PIB de 2,5%. Para 2024, a estimativa é de alta de 11,6%, com arrecadação de R$ 747,3 bilhões, R$ 77,8 bilhões acima de 2023. A CNseg também estima uma participação de 6,4% no PIB nacional até o final do próximo ano, 0,1 p.p. a mais que o resultado estimado para este ano.

De acordo com Roberto Santos, presidente do Conselho Diretor da CNseg, o setor tem avançado significativamente, com crescimento de dois dígitos. “Crescemos mais do que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Isso é extremamente positivo”, destacou o dirigente, apontando ainda como o setor tem avançado também em termos de regulamentação, com aprovação do Marco Legal. “O nosso Marco, que agora é uma lei, é positivo para o mercado. Tínhamos algumas lacunas, em razão das mudanças que o mundo apresentou ao longo dos anos”, disse. 

Santos ressaltou ainda para outros avanços, como a cláusula de retomada no Mato Grosso, que traz possibilidade de uma seguradora assumir uma obra pública paralisada e garantir a execução do projeto, e a revisão das ações judiciais. O Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS), que tem por objetivo aumentar a participação de parcela da sociedade brasileira atendida pelos diversos produtos de seguros, capitalização, previdência e saúde suplementar, também foi lembrado pelo presidente do Conselho de Administração da CNseg. 

“Foi o primeiro ano do PDMS. Ele possui quatro pilares, sendo um deles o de comunicação. E eu quero destacar o avanço na questão da comunicação, como estamos falando mais do mercado de seguros agora. O próprio projeto dos influenciadores é muito interessante. Estamos falando com o um segurês mais leve”, pontuou.

Alessandro Octaviani, superintendente da Susep, também se mostrou satisfeito com o crescimento do setor. “Certamente, o mercado cresceu para mais do que a economia como um todo. São dados muitíssimos positivos”, disse. O dirigente aproveitou para enfatizar a relação da Superintendência com o mercado: “Nossa autarquia está aberta. Podemos ouvir, porque somente com muito diálogo somos capazes de fazer a renovação correta”. 

Armando Vergilio, presidente da Fenacor, definiu 2024 como “um ano de vitórias e conquistas para o mercado de seguros”. Convicto do crescimento do ano que vem, ele enfatizou o desempenho dos corretores e empresas no desenvolvimento do setor. “Mais de 140 mil corretores e mais de 60 mil empresas em plena atividade, conferindo capilaridade e fazendo que a distribuição funcione para que o mercado possa realmente alcançar os planos do PDMS e que chegue aos 10% do PIB”, disse. Entre as principais metas estão aumentar em 20% a parcela da população atendida pelo mercado, elevar o pagamento de indenizações, benefícios, sorteios, resgates e despesas médicas de 4,6% para 6,5% do PIB e alcançar uma participação de 10% do PIB até 2030.

Homenagem aos líderes que marcaram o setor

Ainda durante o Coquetel de Confraternização, figuras como Henrique Brandão, Hélio Portocarrero e José Américo Peón de Sá receberam homenagens póstuma pela CNseg. Henrique Brandão Junior, filho do ex-presidente do Sincor-RJ e figura ativa na luta em prol dos direitos dos corretores, recebeu a homenagem das mãos do presidente do Conselho Diretor da Confederação e enfatizou a importância de dar “continuidade a tudo aquilo que ele [seu pai] conseguiu”. 

Fonte: CQCS