Após sofrer um acidente de carro no sul da Bahia enquanto estava de férias, o zagueiro Michel Pereira Santos, 33 anos, que atuava na Portuguesa-RJ, morreu na manhã do último domingo (17). Em nota oficial, o clube comunicou o falecimento de Michel e afirmou que tem o seguro de vida de todos os atletas em dia e acionará de imediato. Frente a essa declaração, o CQCS conversou com Liciane da Luz, fundadora e head de negócios da Atleta Seguro.
A especialista em seguros para atletas destacou que a contratação de um seguro de vida é essencial tanto para o profissional quanto para a instituição: “Proporciona uma rede de proteção financeira em diversas situações adversas”. De acordo com Liciane, aos atletas, o seguro garante segurança financeira em casos de invalidez permanente ou morte. Além disso, oferece também coberturas adaptadas às necessidades do esporte, o que proporciona maior tranquilidade para que possam focar na carreira sem preocupações excessivas com os riscos inerentes à profissão.
Em relação ao clube, o seguro assegura o cumprimento das exigências legais, como a Lei Geral do Esporte, evitando penalidades jurídicas e problemas contratuais, segundo a fundadora da Atleta Seguro: “Além disso, protege financeiramente o clube em situações de perda de ativos, como um atleta impossibilitado de atuar profissionalmente, especialmente em negociações de cessão temporária. Seguros bem estruturados também ajudam a reverter condenações judiciais e demonstram comprometimento com boas práticas”.
As apólices de seguro de vida não existem apenas para eventos específicos relacionados à prática esportiva. Isso porque elas também são projetadas para cobrir situações cotidianas, como um acidente, desde que estejam previstas na apólice contratada, caso de Michel. “Essa abrangência garante que tanto os atletas quanto seus beneficiários ou os clubes estejam protegidos contra riscos cotidianos e inesperados, reforçando a importância de contratar uma apólice adaptada às necessidades específicas de cada situação”, explicou.
Liciane ainda ressaltou que o clube pode assegurar que os atletas tenham cobertura suficiente avaliando os riscos relacionados às atividades esportivas e cotidianas, contratando apólices que atendam às exigências legais, como as previstas na Lei Geral do Esporte, e revisando regularmente essas apólices para mantê-las atualizadas. “Além disso, é fundamental centralizar a gestão das apólices e contar com corretor especializado para garantir que as coberturas sejam completas e adequadas às necessidades do clube e dos atletas”, finalizou a especialista.
Fonte: CQCS