Em recente reportagem sobre “Open Insurance”, publicada pelo jornal O Povo, o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, disse que merece atenção o fato de apenas uma Sociedade Processadora de Ordem do Cliente (SPOC) ter sido credenciada pela Susep. Há, no mercado, a preocupação que esse fato possa ocasionar uma eventual concentração, uma vez que a Spoc pode agregar dados, painéis de informação e controle, bem como compartilhar serviços aos clientes no Open Insurance.
Contudo, na mesma reportagem, o superintendente da Susep, Alessandro Octaviani, frisou que, embora esse aspecto deva ser olhado a fundo em um processo de avaliação do Open Insurance, ele próprio não tem dúvida de que “daqui a pouco, chegam novas empresas”.
Para Alessandro Octaviani, haverá, então, um novo ciclo virtuoso no mercado, que vai aumentar as vendas e, certamente, “vai ser bom para o consumidor e para quem está ofertando também”.
Já o vice-presidente da Fenacor, Carlos Valle, pontuou que essa será “mais uma oportunidade” que os Corretores de Seguros terão para oferecer seus serviços a mais pessoa. “Continuarão existindo todas as formas de oferta. Mas, no futuro, o Open Insurance é uma ferramenta que vai dar mais agilidade e oportunidade”, observou Valle.
Na visão dele, o Open Insurance tende a se consolidar de forma gradativa no Brasil, assim como ocorreu com o Código de Defesa do Consumidor e com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
“Vai ser mais uma oportunidade que os corretores vão ter de oferecer seus serviços a mais pessoas que, na ponta da linha, estão comprando. (…) Continuarão existindo todas as formas de oferta (…), mas, no futuro, o Open Insurance é uma ferramenta que vai dar mais agilidade e oportunidade”, acrescentou Valle, da Fenacor.
Fonte: CQCS