Modalidade oferece uma série de coberturas e benefícios que podem ser utilizados em vida, como em casos de doenças graves ou desemprego
Cada vez mais os brasileiros estão reservando parte de suas economias para garantir segurança e tranquilidade diante de situações inesperadas, como um problema de saúde ou a perda do emprego.
Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o seguro de vida registrou um crescimento de 15,2% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior. E a perspectiva é que essa porcentagem continue aumentando.
Uma pesquisa da consultoria Edelman revelou que 54% dos entrevistados contrataram uma apólice nos últimos quatro anos, o que pode indicar uma maior preocupação após a Covid-19. Para o diretor da Bradesco Vida e Previdência, Bernardo Castello, a pandemia pode, de fato, ter contribuído com a mudança da percepção sobre a importância do seguro de vida, antes visto apenas como instrumento de proteção da família e de seus beneficiários em caso de morte do provedor.
“Agora, o entendimento está mais voltado à prevenção e ao planejamento financeiro. Mas vemos que ainda é preciso ampliar o conhecimento sobre o uso desse produto para a tranquilidade em vida, tendo em vista que muitas pessoas não sabem que ele pode, por exemplo, ser utilizado para tratamento de doenças graves ou em caso de desemprego”, afirma Castello.
O Seguro Vida Viva Bradesco, por exemplo, tem como principais características a flexibilidade e a personalização, permitindo ao cliente combinar, entre 20 coberturas e 19 assistências, aquelas que mais se adequam ao seu momento de vida.
O produto oferece ampla cobertura de idade, de 18 a 80 anos, e capital segurado de até R$ 10 milhões para morte do segurado ou do cônjuge.
“É preciso ampliar o conhecimento sobre o uso desse produto para a tranquilidade em vida, tendo em vista que muitas pessoas não sabem que ele pode, por exemplo, ser utilizado para tratamento de doenças graves ou em caso de desemprego” Bernardo Castello, diretor da Bradesco Vida e Previdência.
Embora o mercado no Brasil tenha apresentado uma expansão considerável nos últimos anos, Castello acredita que essa modalidade ainda está longe de alcançar todo o seu potencial. Isso porque só 17% da população adulta possui algum tipo de cobertura de seguro de vida, sendo que 58% na modalidade coletiva, oferecida por empresas aos seus colaboradores. “Esse tipo de serviço representa menos de 1% de participação no PIB [Produto Interno Bruto] brasileiro, muito distante da realidade de países como Reino Unido (8%) e Estados Unidos (cerca de 5%)”, diz.
Apesar de ser comum o raciocínio que liga seguros de vida a pessoas com mais idade e herdeiros, essa percepção está mudando. Em muitos países, jovens em começo de carreira vêm percebendo os benefícios de um seguro de vida nessa fase em que trabalham muito, mas ainda não criaram uma grande reserva financeira. E quanto menos idade a pessoa tem ao contratar um seguro de vida, menor é o custo para obter os mesmos benefícios. “Em boa parte dos casos, custa menos que uma assinatura de streaming”, compara Bernardo Castello.
Fonte: Estúdio Folha