Não apenas o crescimento sustentável do PIB como também a educação financeira rebatem diretamente na carteira de produtos de investimentos futuros.
O Brasil caminhava com uma política econômica de baixa taxa de juros que se inverteu no segundo semestre deste ano, com o aumento da Selic e da inflação.
Neste cenário, Osvaldo do Nascimento, presidente da Fenaprevi, comentou que o grande desafio do setor é a educação financeira. “A volatilidade está presente no mundo inteiro e no Brasil tínhamos a imagem de que a rentabilidade era sempre crescente, o que não é real, e trouxe como efeito a queda de arrecadação do setor. Volatilidade faz parte e requer educação financeira”, defendeu.
No mês de julho, por exemplo, a captação líquida (diferença entre aplicação e resgate) resultou em um saldo negativo de R$ 380 milhões, revertido no mês seguinte com uma captação líquida positiva de R$ 812,1 milhões e de R$ 984,5 milhões em setembro, 58,7% inferior ao mesmo mês de 2012, quando esse montante ficou em R$ 2,384 bilhões. “Na carteira de investimentos são R$ 350,2 bilhões com a previdência complementar que, somada aos fundos de pensão, o montante chega a R$ 3 trilhões”, disse o executivo.
Para o próximo ano, Nascimento faz uma previsão: “nós vemos 2014 como um ano de oportunidade para a previdência complementar, pois temos taxas atrativas para investimentos em longo prazo”, finalizou.
Fonte: Revista Cobertura