Ambiente Com seis eixos e mais de 100 itens, governo tem agenda para próximos 3,5 anos Plano verde pretende revolucionar economia Daniela Chiaretti De São Paulo “Nossa ambição é que o Plano de Transformação Ecológica brasileiro seja o mais ambicioso, pelo menos entre os países em desenvolvimento”, diz um dos arquitetos do plano verde brasileiro, Rafael Ramalho Dubeux, assessor especial do ministro da Fazenda Fernando Haddad. “Não é um plano apenas de descarbonização da economia. Trata-se, fundamentalmente, de um plano de desenvolvimento econômico.” Anunciado na sexta-feira, durante o lançamento do novo PAC, o plano verde brasileiro atende, no momento, por duas denominações – Plano de Transformação Ecológica e Plano de Transição Ecológica. Há quem prefira o termo “transformação”. “Parece mais apropriado para a profundidade da mudança que as medidas acarretam. É profunda a mudança que se pretende na economia brasileira”, diz Dubeux. “Todos os setores serão impactados. O conjunto da obra é muito transformador.” São seis eixos e mais de cem itens que alcançam toda a economia. Fazem parte de uma agenda para os próximos 3,5 anos. Algumas medidas são de grande envergadura, como a criação do mercado de carbono ou fusão do Plano Safra com o Plano ABC, que promove a agricultura de baixo carbono.
Fonte: Valor Econômico | Brasil