No Brasil, mais da metade dos cidadãos brasileiros costuma viajar pelo menos uma vez por ano a título de lazer. Esses dados foram divulgados pela pesquisa Tendências de Turismo Verão 2025, solicitada pelo Ministério do Turismo e realizada pela Nexus. Nesse sentido, conforme os números, 33% viajam uma vez ao ano, 22% entre duas e três vezes, enquanto 6% viajam quatro ou mais vezes.

 

Esse movimento ocorre porque o ato de viajar, por essência, produz experiências diversificadas, independentemente do motivo da viagem, seja por lazer, trabalho ou até mesmo estudo. No entanto, como tudo na vida, imprevistos podem ocorrer, e estar preparado para qualquer situação, especialmente longe de casa, garantindo questões atreladas tanto à saúde quanto à segurança, é fundamental.

 

Nesse sentido, o seguro de viagem está cada vez mais tornando-se uma ferramenta indispensável no que diz respeito à garantia de tranquilidade e segurança durante viagens. Dentre os diversos tipos de seguros, o seguro de viagem trata-se de uma modalidade específica, assim como sua própria nomenclatura sugere.

 

Ele cobre, portanto, despesas médicas, extravios de bagagens, cancelamento de voos, bem como outros imprevistos que possam ocorrer durante qualquer viagem. É importante destacar que esse seguro, diferentemente de um plano de saúde ou até mesmo um seguro de vida, é temporário e perdura somente no período em que a viagem está sendo realizada.

 

Por qual motivo contratar um seguro de viagem?

 

Inicialmente, é importante destacar que se trata de um mercado em constante expansão. No território brasileiro, o mercado de seguro de viagens internacionais, por exemplo, registrou um grande avanço nos últimos anos, atingindo um crescimento de 167%, com montantes superiores a R$ 901 milhões, conforme dados divulgados pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).

 

Mas por qual razão trata-se de um mercado em constante expansão? Esse fenômeno, em tese, pode acontecer por uma série de fatores. Mesmo em destinos nos quais o sistema de saúde é acessível, o que não é o caso de qualquer país, um atendimento médico de emergência pode ser caro, como ocorre nos Estados Unidos e em algumas regiões da União Europeia.

 

Outro ponto relevante é que, em muitos países, essa contratação passa a ser uma exigência para obter o visto e poder entrar no território estrangeiro. É o caso, por exemplo, dos países que são contemplados pelo Tratado de Schengen, o qual exige dos viajantes um seguro com cobertura no valor mínimo de 30 mil euros voltado a despesas médicas.

 

Como fazer a contratação de um seguro de viagem?

 

De fato, a contratação de um seguro de viagem é mais simples do que parece e, atualmente, pode ser realizada completamente online, entrando em contato com seguradoras ou até mesmo agências de viagem.

 

No momento da contratação, é só escolher qual será o plano-base em relação ao destino da viagem, considerando elementos como duração e coberturas desejadas. Existem opções básicas que incluem assistência médica, bem como planos mais completos que abarcam outras providências relacionadas a outros tipos de imprevistos e situações.

 

Todavia, o elementar no momento de assinar e escolher qualquer seguro de viagem é ler atentamente o contrato, a fim de verificar quais situações serão válidas para o seguro contratado e se existe algum tipo de restrição por idade ou doenças preexistentes. Por fim, é importante ressaltar, também, que a modalidade seguro viagem também está disponível para contratação em viagens nacionais, não somente internacionais.

 

Fonte: O Maranhense