O dinamismo da vida exige preparação e organização em todas as fases, incluindo aquela quando o provedor da família vier a faltar. Para essa última, o planejamento patrimonial é essencial para garantir a manutenção do padrão de vida dos beneficiários.

Cada família é única, por isso esse processo deve ser estruturado de forma personalizada, identificando as necessidades, interesses e objetivos, de modo a preservar o legado para as próximas gerações.

Existem diversas ferramentas para um planejamento sucessório. As mais conhecidas são doações em vida, testamentos e heranças, por exemplo. Apesar de pouco atribuído a esse fim, o seguro de vida também é uma excelente opção e atua como garantidor do patrimônio e investimentos acumulados em vida. É importante lembrar que cada ferramenta tem suas características e, muitas vezes, elas se complementam.

Voltando ao seguro de vida, ao incluí-lo em um planejamento patrimonial, os beneficiários podem garantir recursos financeiros para cobrir despesas imediatas, no caso de falecimento do provedor principal, como custos do inventário, taxas e tributos, evitando comprometer seu patrimônio particular e minimizando o risco de litígios.

Por ser um produto impenhorável e que não pode ser utilizado para pagamento de dívidas do falecido, o seguro de vida pode, ainda, proporcionar a manutenção do padrão de vida dos sucessores até que o inventário seja concluído e o patrimônio liberado.

Outras vantagens do seguro de vida são a livre indicação de beneficiários, liquidez imediata aos sucessores, com liberação dos valores em até 30 dias da comunicação do falecimento do segurado.

Para além disso, o seguro de vida é uma ferramenta de alavancagem patrimonial, a partir do momento que se torna mais um ativo com o qual a família pode contar, uma espécie de poupança com excelente nível de proteção. Isso porque o capital investido é corrigido pela inflação (IPCA), diferente de um bem, que pode se perder ou desvalorizar. E mais: a partir do momento que é determinado o montante da cobertura em caso de morte do segurado, o patrimônio da família ou beneficiários passa a incorporar esse valor.

Independente dos seus objetivos, é importante lembrar que o planejamento patrimonial é algo que deve ser revisitado com certa frequência. A família muda. Os objetivos mudam. A lei muda. Dessa forma, precisamos estar atentos para eventuais adaptações para garantir uma boa gestão patrimonial e a segurança financeira dos beneficiários. Para tal, é fundamental a consultoria de um corretor de seguros especializado para auxiliar o planejamento familiar.

Fonte: Jornal do Comércio RS – Online | Últimas Notícias