Na madrugada da última terça-feira (17), criminosos invadiram a casa do cantor rapper Projota, na cidade de Cotia, Grande São Paulo (SP) e fizeram o artista, juntamente dos filhos, que estavam na residência, refém. De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), divulgadas pelo Portal G1, os infratores roubaram diversos objetos do imóvel, um veículo Subaru WRX 2.0 e realizaram transações bancárias. O caso do artista reforça a necessidade da contratação do Seguro Residencial e as principais coberturas que o produto oferece. 

Em entrevista ao CQCS, Deisiane Ribeiro, corretora de seguros e tecnóloga em Processos Gerenciais, destacou que a base de contratação da cobertura do Seguro Residencial cobre roubos e invasões qualificadas de bens.  A especialista explicou ainda que todos os bens do imóvel, como fixos, móveis, equipamentos e utensílios, estão cobertos pelo produto: “Exclui-se os dados eletrônicos e digitais, como transações financeiras”, disse. 

Além dos bens, o cantor também teve o veículo, modelo Subaru WRX 2.0, avaliado em R$ 148.383 pela tabela FIPE, subtraído. Em relação ao automóvel, Deisiane ressaltou que não conta com cobertura e, caso haja, é necessário acionar o seguro do veículo. 

Quanto às jóias, a especialista instruiu: “As jóias podem ser cobertas por seguros, desde que seja contratada uma cobertura específica. No entanto, nem todas as seguradoras oferecem essa cobertura, e ela não está incluída automaticamente na cobertura contra roubo, pois trata-se de uma proteção separada (roubo + jóias, relógios e obras de arte)”. Quanto às transações financeiras, Deisiane não há cobertura e não é possível incluir. 

Para Deisiane, o roubo de residências, como o sofrido pelo rapper brasileiro, é um ponto de abordagem para os corretores inserirem novas oportunidades aos clientes. “Cada corretor terá uma abordagem conforme a região, mas isso irá depender do risco de cada local, os índices de roubos são menores ou variam conforme o bairro em nossa cidade”, finalizou.

Fonte: CQCS