No último dia 27/08, morreu, em São Paulo (SP), o jogador de futebol do Nacional-URU, Juan Manuel Izquierdo, aos 27 anos. O atleta estava internado no Hospital Albert Einstein, desde o dia 22/08, quando sofreu um mal súbito durante o jogo entre São Paulo x Nacional-URU. Izquierdo desmaiou no gramado no segundo tempo da partida, válida pelas oitavas de final da Libertadores da América. Ele recebeu os primeiros socorros ainda no campo e, prontamente, foi levado ao hospital, onde segundo informações da CNN Brasil, foi submetido a manobras de ressuscitação cardiopulmonar. O falecimento do futebolista gerou uma onda de consternação e levantou discussão sobre a importância do Seguro de Vida.
O sócio proprietário da TGL Consultoria, Rogério Araújo, destaca que o Seguro de Vida para jovens atletas, mesmo aqueles cercados de cuidados à saúde e em plena atividade física, é essencial. O especialista pontua que para os esportistas que possuem uma carreira marcada pela instabilidade, com trocas frequentes de clubes e períodos sem contrato, é crucial possuir um seguro de vida individual que os proteja contra acidentes, invalidez, e que também ampare suas famílias e dependentes financeiros.
“As empresas que gerenciam a carreira desses atletas precisam reconhecer a importância de proteger seus ativos mais valiosos. Jovens talentos como Izquierdo, que representam fortunas no mercado esportivo, estão constantemente expostos a riscos. Uma perda repentina pode causar não apenas um impacto emocional devastador, mas também graves consequências financeiras para as famílias e para os investidores que apostaram na carreira desses profissionais ao longo dos anos”, disse.
Rogério Araújo lembra que o mercado de seguros nacional, com suas seguradoras e corretores especializados, oferece soluções que atendem todas as necessidades citadas anteriormente, estando prontos para proteger atletas, suas famílias, empresários e, consequentemente, o futebol brasileiro. Conforme noticiado pelo CQCS, no Brasil, os clubes e demais entidades esportivas são obrigados a contratar seguros para atletas e treinadores, conforme o Art.84, Inciso VI, da Lei Geral do Esporte. “Os clubes são obrigados a ter um seguro de vida. A maioria das agremiações das principais ligas do futebol pagam um seguro de vida. Reitero ser importante que o profissional conte também com o Seguro de Vida Individual porque muitas vezes o mesmo encontra-se sem clube e nesse processo de transição, caso aconteça algo, ela estará sem proteção”, afirma Rogério.
No caso do mal súbito sofrido pelo jogador Izquierdo, levantou-se discussão no que diz respeito a cobertura do seguro, já que o mesmo residia e atuava no Uruguai. Quanto a este fato, o especialista Rogério Araújo frisou que a maioria das companhias seguradoras oferecem cobertura para morte e invalidez em todo o território terrestre. Já coberturas como renda de incapacidade temporária e cirurgia, algumas seguradoras apresentam restrições, nas quais apontam que uma possível internação só é coberta em território nacional.
Fonte: CQCS