De acordo com um levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), o seguro residencial compreensivo cresceu 26,7%, movimentando R$ 2,5 bilhões entre janeiro e maio deste ano. No caso dos seguros patrimoniais, as indenizações alcançaram R$ 1,5 bilhão, ante R$ 527,1 milhões pagos no quinto mês do ano passado, uma alta de 176,9%. 

A CNseg destaca que grande parte do resultado do setor até maio decorre do volume de indenizações paradas aos seguros do Rio Grande do Sul. Apenas no estado foram pagos R$ 1,6 bilhão em indenizações do segmento dos seguros de Danos e Responsabilidade, numero 384,4% maior ao mesmo período do ano passado. Ainda segundo a confederação, os principais motivadores para o resultado foram os seguros” auto (R$ 925,7 milhões em indenizações); patrimoniais (R$ 314,8 milhões); rural (R$ 194 milhões); e habitacional (R$ 86,9 milhões pagos).

Mudanças no seguro residencial

No começo de julho, a Fenacor sugeriu à Susep a obrigatoriedade das coberturas de inundação e alagamento no seguro residencial, que hoje são opcionais. A proposta visa aproximar as condições do seguro residencial às do seguro habitacional, mas sem replicar outras coberturas que encareceram o seguro. 

A Fenacor argumenta que isso seria benéfico para os cidadãos, minimizando danos de catástrofes. A mudança exigiria a alteração da Circular 620/20 da Susep para incluir essas coberturas na proteção básica do seguro residencial.

Fonte: CQCS