Nesta sexta-feira (28), a CNseg promoveu o Webinar do Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. O evento, que demonstra o compromisso da confederação com a criação de ambientes de trabalho inclusivos e acolhedores, explorou como o letramento pode ser uma ferramenta crucial para promover futuros inclusivos e discutiu estratégias de aculturamento que valorizem a diversidade.
Na abertura do evento, foi divulgado um vídeo do presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, onde ele expressou sua satisfação em se reunir para celebrar e unir importantes vozes para falar sobre igualdade e respeito às pessoas. “O dia de hoje não é apenas uma data politicamente importante, mas um lembrete de que a luta pelos direitos humanos segue desafiadora. Neste webinar, falaremos da importância da linguagem inclusiva, do letramento e do aculturamento para ambientes corporativos mais acolhedores. Que este seja um dia de aprendizado e de renovação do nosso compromisso com a inclusão.”
Em seguida, as mais de 300 pessoas presentes tiveram a oportunidade de assistir a uma palestra sobre Linguagem Inclusiva, ministrada por André Fischer, jornalista, escritor, palestrante e diretor de Comunicação da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. Ele destacou que empresas com políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) são mais criativas e inovadoras, além de terem um aumento de 19% nas receitas. “Equipes com experiências, origens e habilidades diferentes agregam mais do que as não diversificadas, trazendo efeito positivo nos resultados financeiros”, explicou Fischer.
Para encerrar, houve um painel sobre Letramento e Aculturamento na Era da Diversidade Corporativa, moderado por Ana Cristina Barros, diretora de Sustentabilidade e Relações de Consumo da CNseg, com a participação de Júlia Normande, diretora Técnica na SUSEP; Thiago Ayres, superintendente de Estudos e Projetos na CNseg; e Luis Fabiano, COO e diretor executivo de Operações da Swiss Re América Latina.
A SUSEP elaborou uma cartilha e um relatório sobre o uso de nomes sociais. “Essa é a forma que temos de agir de forma intencional para incentivar essas práticas. Precisamos criar um ambiente seguro para todos e precisamos falar sobre isso em todos os lugares. Estamos pedindo às empresas que façam o mínimo, que é chamar as pessoas pelos nomes com que elas se identificam”, afirmou Júlia Normande.
Thiago Ayres ressaltou a importância da formação de líderes para um ambiente inclusivo, saudável e leve. “Não nascemos em uma sociedade inclusiva; há um caminho a ser percorrido, mas estamos chegando lá. Os índices de retenção das empresas serão melhores, assim como a produtividade. O funcionário que pode ser quem ele é será mais focado, motivado e trará mais resultados. A evolução está vindo, e estou muito mais feliz.”
Por fim, Luis Fabiano falou sobre a importância de uma cultura empresarial voltada para a inclusão. “Sabemos que o letramento é importante, mas é difícil. Temos que ter a humildade de querer reaprender muita coisa. As empresas que possuem um aculturamento da diversidade corporativa podem crescer, porque as pessoas estão mais felizes e se sentem inseridas. Se conseguirmos trazer um líder, uma sementinha a mais que consiga implementar isso, já sairemos ganhando. Temos que aproveitar nossa diversidade.”
Fonte: CQCS