Levantamento feito pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) indica que, de janeiro a março de 2024, os seguros de pessoas devolveram para os segurados, sob a forma de indenizações ou benefícios, cerca de R$ 3,6 bilhões. Isso representa uma média diária da ordem de R$ 40 milhões, ou pouco menos de R$ 1,7 milhão a cada hora, injetados diretamente na economia brasileira.

Segundo a federação, em comparação ao primeiro trimestre do ano passado, houve uma queda de 0,6%.

Ainda de acordo com a FenaPrevi, desse montante, 54% foram indenizações pagas em seguros de vida, outros 18% no prestamista e 12% em acidentes pessoais.

Para o presidente da federação, Edson Franco, mais do que salientar o crescimento da arrecadação nos seguros de pessoas, é importante reforçar que as indenizações dão o necessário suporte às famílias em momentos muito difíceis, como a morte de um familiar, uma doença, um acidente, entre outros. “Tanto a pandemia como as recentes tragédias que assolam o país evidenciam a necessidade de continuarmos trabalhando no aumento da conscientização da importância da proteção à renda das famílias”, salienta Franco.

Ele acrescenta que, nesse contexto, o mercado tem o compromisso social não apenas de aumentar a quantidade de famílias protegidas, mas também de propor a contínua oferta adequada de produtos de proteção à renda que de fato atendam a todos os tipos de consumidores, conforme as suas necessidades.

RECEITA

Já a receita apurada no primeiro trimestre com a comercialização dos seguros de pessoas somou R$ 17,1 bilhões, o que representa um crescimento de 16,6% em comparação aos três primeiros meses de 2023.

Desse total, 47% correspondem aos seguros de vida (modalidades Individuais e Coletivos), 28% ao prestamista e 13% ao de acidentes pessoais.

Os seguros com o maior crescimento percentual foram, pela ordem, o funeral (32,2%), vida individual (29,4%) e acidentes pessoais (21,5%).

Fonte: CQCS