Conheça as oportunidades do Seguro Fiança Locatícia para o corretor de seguros

O seguro fiança locatícia é um produto que se destacou com um crescimento de 17,2% em 2023, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep). De janeiro a maio deste ano, apenas na Lojacorr, o aumento passou de 58%. Da mesma forma, no mercado em geral, somente em janeiro de 2024, o seguro fiança registrou um crescimento de 25,8%, em relação à 2023, acompanhando a expansão do mercado de aluguéis residenciais.

Um estudo da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) revelou que o setor teve alta de 195% de 2020 a 2024, com a arrecadação saltando de pouco mais de R$44 milhões para quase R$130 milhões.

Definitivamente, esses são dados que demonstram a oportunidade para o corretor de seguros empreender e aprender mais sobre uma proteção que vem ajudando muitos segurados. Isso porque essa modalidade oferece uma alternativa prática e segura para locações. Sobretudo, o produto elimina a necessidade de fiador, além de proporcionar assistência residencial 24 horas para diversas necessidades. Entre elas estão chaveiro, eletricista, encanador e até reparos de eletrodomésticos como geladeira, máquina de lavar, fogão e muito mais.

Confira sete dicas sobre o produto de seguro fiança locatícia que irão ajudar o corretor de seguros a entender melhor sobre a solução. Assim, com um entendimento mais profundo do que é o seguro fiança locatícia e como ele funciona, o corretor pode atender as necessidades de seus clientes com muito mais eficiência e expandir sua atuação no mercado de seguros imobiliários.

  1. Melhor opção para o mercado de locação

Sua proposta de valor inclui agilidade e facilidade no processo de locação, o que a torna uma solução atraente tanto para inquilinos quanto para proprietários. Em primeiro lugar, para inquilinos, o seguro fiança oferece uma alternativa sem a necessidade de fiador ou grandes depósitos, facilitando o acesso à moradia. Do mesmo modo, para as imobiliárias, simplifica o processo de locação, garantindo mais segurança nas transações. E para os proprietários, representa uma garantia robusta de recebimento do aluguel, reduzindo o risco de inadimplência. Em suma, cada público se beneficia de maneiras significativas, tornando o seguro fiança uma solução integrada para o mercado imobiliário.

  1. As soluções do produto

Essencialmente, o seguro fiança locatícia é uma modalidade de garantia que o inquilino oferece ao proprietário do imóvel. Este seguro assegura ao proprietário o recebimento de aluguéis e outras despesas como condomínio e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), caso o inquilino não cumpra suas obrigações financeiras.

O produto cobre os pagamentos de aluguel em atraso e ainda pode abranger outras verbas locatícias, como danos ao imóvel, multas contratuais e até mesmo custos judiciais relacionados a despejos. “De antemão, o grande benefício deste seguro é que ele descomplica a aprovação de novos inquilinos, eliminando a necessidade de um fiador, que muitas vezes é um grande impedimento para concretizar a locação”, diz Edvaldo de Freitas Floresta, gerente de produtos da Tokio Marine, responsável pela área de seguros imobiliários.

  1. Benefícios para todos

A contratação do seguro fiança locatícia favorece todas as partes envolvidas. Para o inquilino evita a dificuldade de encontrar um fiador, o proprietário tem a segurança de receber seus aluguéis e as imobiliárias facilitam o processo de locação, tornando-o mais rápido e seguro. “Para o corretor de seguros, entender e comunicar esses pontos é fundamental. A capacidade de explicar claramente como o seguro fiança locatícia beneficia cada parte pode fazer a diferença na hora de fechar um contrato”, incentiva Floresta.

  1. Como funciona o seguro fiança

De maneira geral, o seguro fiança locatícia funciona como uma garantia para locações de imóveis, descomplicando e oferecendo mais segurança ao processo de aluguel tanto para inquilinos quanto para proprietários. Mas, para entender como funciona o seguro fiança, o cliente deve, primeiramente, saber que a seguradora desempenha o papel de “fiador”. Portanto, isso significa que, se o inquilino não pagar o aluguel, a seguradora garante que o proprietário receba o valor devido durante o período de locação.

O processo de contratação do seguro fiança para o inquilino é bastante simples e desburocratizado. “Por meio de seu CPF/CNPJ, é possível realizar uma análise de seu perfil a fim de se obter uma aprovação e contratação do seguro”, explica. Isso elimina a necessidade de outras garantias tradicionalmente exigidas no mercado de locação, como caução ou fiador. Assim, o inquilino pode obter a liberação do imóvel de maneira mais rápida e com menos obstáculos.

  1. Seguro fiança para o proprietário

Sob o mesmo ponto de vista, para o proprietário, o seguro fiança oferece uma camada adicional de segurança financeira e jurídica. “Garante ao proprietário o recebimento de todos os encargos locatícios contratados na apólice e a recomposição do imóvel no mesmo estado em que foi alugado. E, em caso de inadimplência, a devolução das chaves por meio de uma assistência jurídica”, detalha Floresta. Logo, esta garantia assegura que o proprietário receba seus pagamentos regularmente e que o imóvel seja mantido em bom estado, mesmo frente a possíveis problemas de inadimplência.

O proprietário do imóvel decide quais coberturas incluir no seguro fiança. Mas a responsabilidade pelo pagamento é do inquilino. Nesse ínterim, vale alertar que adicionar muitas coberturas pode fazer o seguro ficar mais caro e complicar a locação. Se o inquilino não pagar, o proprietário precisa cobrir o custo para manter o seguro ativo.

  1. Seguro fiança para aluguel comercial

Em outras palavras, o seguro fiança locatícia também se adapta bem às necessidades específicas do aluguel comercial. “Garante a relação locatícia entre locador/proprietário e locatário/inquilino com coberturas exclusivas, como o 13° Aluguel e Fundo Promocional – disponibilizados para shoppings”, indica Floresta. Essas coberturas são projetadas para atender às particularidades dos negócios comerciais, proporcionando tranquilidade tanto para o locador quanto para o inquilino.

  1. Diferença entre seguro fiança e seguro garantia

Embora ambos sejam produtos de seguros destinados a oferecer garantias, o seguro fiança locatícia e o seguro garantia servem a propósitos bem diferentes, conforme explica Floresta. “O seguro garantia é mais comumente utilizado em contratos comerciais e em licitações públicas ou privadas. Neste tipo de seguro, uma empresa contratada (tomador) obtém uma apólice de seguro para garantir o cumprimento de obrigações contratuais perante outra parte (beneficiário)”, destaca.

Ele ainda explica que o seguro garantia funciona como uma alternativa ao depósito em dinheiro ou em bens para garantir o cumprimento do contrato. Se o tomador não cumprir suas obrigações contratuais, o beneficiário pode acionar a seguradora para receber a indenização prevista na apólice. Assim, perceba que, no seguro fiança, o beneficiário é o locador, e no seguro garantia, o beneficiário é quem contrata o serviço ou produto, podendo ser uma empresa, governo ou qualquer entidade que demanda a garantia.

Pedro Palma Neto, Head Surety Latin America da Swiss Re Corporate Solutions, acrescenta que o seguro garantia oferece cobertura com ampla variedade de riscos, como inadimplência, falência do contratado, atrasos na entrega ou não conformidade com as especificações contratuais. Enquanto o seguro fiança é utilizado como garantia locatícia, substituindo o depósito caução exigido pelos proprietários de imóveis. Contudo, a cobertura está relacionada ao não pagamento do aluguel e outras despesas relacionadas ao contrato de locação, como contas de água, luz e condomínio, caso o locatário não cumpra suas obrigações.

Com essas informações essenciais sobre o produto, o corretor de seguros interessado no mercado se seguro fiança locatícia pode começar a comercializar a solução juntos aos seus segurados. Dessa maneira, de forma acessível e protegida, amplia sua carteira de clientes e oferece mais proteção ao mercado imobiliário.

Fonte: Corretora do Futuro