Neste domingo (10), uma coluna de Antônio Penteado Mendonça, publicada no Estadão, trouxe insights sobre a importância do Seguro Rural. De acordo com a publicação, o Brasil é um dos campeões mundiais em produção de alimentos. Ano após ano, as safras batem recordes, contribuindo de forma fundamental para o sucesso de nossas exportações e para o superavit da balança comercial.
Entretanto, segundo Antônio, este desenho está incompleto. “Para ele ganhar mais eficiência falta incrementar a terceira perna do tripé, o seguro rural, que garante a renda do produtor, liberando-o para investir mais, protegido pelo seguro, no caso de sua produção ser atingida por um evento que quebre a safra”, assegura.
“Atualmente, menos de 20% dos agricultores brasileiros têm a proteção do seguro. E, mesmo assim, o produtor rural desafia a sorte e planta, seja nas grandes propriedades, seja nas propriedades familiares, indispensáveis para garantir o alimento da sociedade”, completa ele.
A coluna também mostrou que o grande agricultor costuma ter mais de uma propriedade, em diferentes regiões. Então, se um evento atinge uma delas, as outras seguem produzindo porque estão distantes do local afetado. Já o produtor familiar costuma ter uma única gleba, que, se for atingida, pode significar até o fim do seu negócio, pela quebra da safra e pela perda do capital investido nela.
“É aí que o Brasil precisa repensar a política de seguro rural. A imensa maioria dos pequenos produtores não têm qualquer tipo de proteção para o seu negócio. E os grandes agricultores necessitam do seguro para serem mais competitivos no mercado internacional”, explica Antônio.
Ainda segundo a publicação, o país gasta fortunas com emendas de todos os tipos e para todos os fins, especialmente os eleitoreiros, feitas por políticos e burocratas de todos os Poderes. Se parte desses recursos fosse investida no aumento do total do valor destinado ao subsídio de 50% do preço do seguro rural, feito pelo governo federal, para custear o seguro rural, um número exponencialmente maior de agricultores seria contemplado com apólices que lhes garantiriam a segurança necessária para investir mais no próprio negócio.
Por fim, eu sei texto, Antônio mostrou que o objetivo do seguro rural é garantir a manutenção da renda do produtor em caso de quebra da safra. “Em outras palavras, um evento, como uma seca, se abate sobre sua propriedade e ele tem uma quebra de 50% na safra. A função do seguro é garantir ao produtor a parte da renda que ele deixa de auferir e assim integralizar seu capital para que possa seguir plantando, produzindo e ganhando dinheiro. Quanto mais produtores forem protegidos pelo seguro, maior a produção brasileira”, finaliza.
Fonte: CQCS