O setor do seguro rural teve aumento de 4,5% no acumulado do ano até setembro, atingindo arrecadação de R$ 11,1 bilhões Em termos de retorno aos produtores na forma de indenizações, no acumulado do ano até setembro, foram pagos R$ 3,5 bilhões.
O setor do seguro rural teve aumento de 4,5% no acumulado do ano até setembro, atingindo arrecadação de R$ 11,1 bilhões, segundo comunicado divulgado pela CNseg.
“O seguro agrícola tem desempenhado o seu papel de amparo a este setor, que tanto tem sofrido com os eventos climáticos”, disse o presidente da Comissão de Seguro Rural da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Joaquim Neto, em nota.
Em termos de retorno aos produtores na forma de indenizações, no acumulado do ano até setembro, foram pagos R$ 3,5 bilhões, queda de 63,9% ante o mesmo período de 2022, devido à influência de eventos climáticos severos ocorridos no ano passado, principalmente no Sul do Brasil.
Na safra 2022/23 colhida neste ano, o Sul sofreu menos com intempéres climáticas, com exceção do Rio Grande do Sul, ainda atingido por uma seca, mas com menor intensidade ante 2022 em meio ao fenômeno La Niña.
A CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras) estima crescimento de 23,1% do setor de seguro rural em 2024, versus previsão de alta de 5% este ano, à medida que produtores buscam mais proteção contra os efeitos climáticos, que, por outro lado, foram menos intensos na safra recorde de 2022/23, reduzindo pagamentos de indenizações.
Para 2023/24, com a safra de grãos sendo plantada, as perspectivas são melhores no Sul, diante de chuvas trazidas pelo El Niño, enquanto ao norte do país, incluindo Mato Grosso, as lavouras vêm sofrendo com chuvas irregulares.
De maneira geral, considerando todos os setores atendidos por seguros, a CNseg estima crescimento de 11,7% do setor segurador do Brasil em 2024, levando em conta uma projeção de alta do Produto Interno Bruto de 2,5%.
O seguro agrícola registrou, entre abril de 2012 e setembro de 2023, pagamento de R$ 26,6 bilhões em indenizações e arrecadou R$ 32 bilhões, segundo dados do setor.
Fonte: DM Sudoeste