Uma recente análise realizada pela FENAPREVI, com apoio do DATAFOLHA, destacou a percepção dos brasileiros sobre a necessidade de proteção e planejamento. O debate, ocorrido em Porto Alegre, RS, abordou questões relacionadas à segurança financeira, conduzido por corretores e seguradoras. Os resultados ressaltam o papel dos seguros e da previdência nas estratégias de proteção financeira, gerando um diálogo sobre sua relevância para garantir estabilidade de longo prazo na vida dos cidadãos.
Mediado pela jornalista Júlia Senna Carvalho, o evento foi dividido em duas partes e reuniu executivos do setor. No primeiro bloco da mesa redonda estavam presentes Milton Amengual Machado, Diretor Presidente da Aspecir, Ricardo José Iglesias, Diretor Presidente da Centauro ON, e André Thozeski, Presidente do Sincor-RS. Já no segundo bloco, participaram da discussão Ilton Oliveira, Diretor da GBOEX, Jorge Andrade, Presidente da Capemisa, e Evandro Raber, Diretor Presidente da UPOFA. Em um espaço fundamental para explorar estratégias que visam fortalecer a segurança financeira e o planejamento futuro dos cidadãos brasileiros.
A FENAPREVI, optando por realizar uma pesquisa abrangente, contratou o Instituto Datafolha para investigar os hábitos dos brasileiros em relação aos seguros, mapeando os desejos e as razões que levam muitos a adquirirem ou não esse tipo de serviço. Surpreendentemente, os resultados revelaram que os gaúchos se destacam nesse campo. No panorama geral, ocupam o terceiro lugar, mas quando se trata especificamente de previdência e seguros de vida, parecem liderar o ranking. Esse posicionamento destaca a consciência dos gaúchos sobre a importância dos seguros, especialmente aqueles voltados para proteção pessoal e previdência, fatores centrais discutidos no evento em questão.
Paulo Alves, gerente de pesquisa de mercado no Datafolha, comentou sobre o levantamento realizado. Ele elencou índices e mostrou a relevância do percentual da região em relação ao Brasil. “A distribuição demográfica no Sul é distinta, com uma presença considerável no interior do estado, o que é crucial para compreender a dinâmica regional”, destacou. A população na região do Sul tem uma média de idade um pouco maior, cerca de 45 anos, em comparação com a média nacional de 43 anos, indicando uma população mais madura. Ele observou: “A educação na região Sul é mais elevada em comparação com a média nacional, com 39% da população possuindo ensino fundamental.” Paulo explicou que esse dado está correlacionado com o poder aquisitivo da população. Essas informações fornecem uma perspectiva fundamental das disparidades regionais na estrutura demográfica e níveis educacionais, aspectos essenciais para compreender os padrões de comportamento em relação aos seguros e previdência.
Milton Machado, presidente da União Seguradora, enfatizou a relevância da análise para o planejamento futuro: “Essa pesquisa será fundamental para nossos planos nos anos seguintes, como em 2024, 2025 e além. Foi surpreendente a qualidade dos resultados. Os insights apresentados são excepcionais e vão nos auxiliar. Estamos realmente impressionados com a qualidade dos dados fornecidos, os quais serão de grande valia para nossas estratégias futuras.”
Fonte: JRS Comunicação