O Mesa Redonda do Seguro recebeu, nesta quinta-feira, 20, o presidente do SindsegNNE e Diretor Comercial da Tokio Marine, Ronaldo Dalcin. O programa foi transmitido pelo canal do CQCS no Youtube e contou com a mediação de Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS e a participação dos jornalistas Bruno Carvalho – JRS; Carlos Pacheco – Revista Seguro Total; Carol Rodrigues – Revista Cobertura; Kelly Lubiato – Revista Apólice; Manuella Cavalcanti – CQCS e Sérgio Victor – Revista Nova Digital.
Dalcin, como também é conhecido, pôde, durante a live, responder diversas perguntas sobre temas que rodeiam e fazem parte do ecossistema do mercado de seguros, tais quais: microsseguros, plano de desenvolvimento do mercado, potencial do Norte e Nordeste e sobre energias renováveis.
Quando perguntado sobre como o potencial de desenvolvimento do Norte pode ser ainda mais explorado, o presidente do SindsegNNE afirmou que estar no CongreNorte foi muito importante ”A região Norte tem uma vasta extensão territorial e nos traz desafios imensos. Como diz um amigo meu, o que são estradas para as outras regiões, no Norte, não, pois grande parte do modal é feito via marítima. As águas são as estradas lá. Então, é importante entendermos esses desafios: têm particularidades e necessidades diferentes.”. Frente a isso, Dalcin complementa dizendo que é necessário reforçar o conceito de olhar regional e a capacitação.
”Estar perto dos corretores é fundamental para uma simbiose, uma aproximação com eles. Que as companhias tragam estes profissionais para estes locais para ampliar a participação local na indústria de seguros.”, complementa ele.
Já no fim da transmissão, Dalcin compara seguros e associações de proteção veicular com, respectivamente, tênis originais e tênis falsificados: ”Quando você vai comprar um tênis para correr, qual opção procura? Loja. Mas por que você procura esta loja? Porque eu sei que comprarei um tênis que é original, passando, muitas vezes, pela consultoria de um vendedor porque ele vai trazer, para mim, a melhor opção.”. Dalcin complementa dizendo que a venda de “tênis falsificados” nunca vai acabar, mas, quem adquire um original, sabe as garantias legais que têm.
Diante dessa comparação, o presidente do sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste explica que, quando alguém contrata com proteção veicular, vira um associado. Assim, não tem nenhum amparo do Código de Defesa do Consumidor e, pelo olhar jurídico, não há uma relação de consumo. Dalcin acredita, então, que o ideal seria ser mais rígido com essas associações. ”Isso vai depender de ações do Governo Federal, mas as cooperativas deveriam responder às mesmas obrigações que o ambiente segurador, inclusive em relação à obrigação de impostos porque, assim, a competição fica, de certa forma, justa.”, defende Ronaldo.
Fonte: CQCS