Fraude é um assunto delicado no mercado de Seguros. As modalidades favoritas dos fraudadores costumam ser no Seguro de automóvel, saúde e transporte.
Dilmo Moreira, presidente do Clube de Vida em Grupo de São Paulo (CVG-SP), diz que no caso dos Seguros de pessoas (vida, acidentes pessoais, entre outros) os fraudadores talvez achem que, por se tratar de assunto relacionado com a vida humana, seja mais simples prejudicar o grupo segurado de pessoas unidas pelo mutualismo que compõe uma apólice ou as seguradoras que administram os interesses dos segurados.
O mercado tem mecanismos de defesa contra fraudes. A melhor forma de combate é o estabelecimento de padrões e da prática da análise de nexo causal, tanto na contratação do Seguro quanto no momento do sinistro, afirma o presidente do CVG-SP.
A fraude prejudica a todos: segurados, Corretores e companhias. Segurados podem cooperar na ação de combate aos fraudadores, comunicando os casos à Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg) e também à Superintendência Nacional de Seguros Privados (Susep).
O Corretor tem papel fundamental. Ele deve explicar ao segurado todas as informações sobre as características do contrato para que ele saiba os direitos e obrigações. Por seu lado, as seguradoras – que já têm seus filtros de proteção – também podem no processo de aceitação dos segurados atentar ao nexo causal entre o sinistro e todas as circunstâncias que o cercam.
Fonte: CQCS