O processo de comercialização do microsseguro no Brasil ainda é excessivamente complexo e carece de informações mais aprofundadas para os consumidores. Esta é uma das conclusões apontadas pelo relatório da consultoria EA Consultants, especialista global em serviços financeiros para populações de baixa renda, contratada pela CNseg para avaliar o panorama do microsseguro e da capitalização no País.
Para produzir o documento, os consultores Barbara Magnoni, Derek Pouton e Vanina Vincensini realizaram visitas e reuniões, entre novembro de 2013 e janeiro de 2014, além de entrevistas com executivos de oito grandes grupos seguradores (Bradesco, Icatu, Capemisa, Zurich, Allianz, BBMapfre e Liderança Capitalização), analisaram 14 produtos oferecidos e visitaram a comunidade Santa Marta, em Botafogo. Os consultores também compararam a experiência brasileira com as das Filipinas, Quênia e Africa do Sul.
Como pontos positivos do processo de comercialização do microsseguro no Brasil destacam-se a adesão simplificada, a cobertura relevante e os prêmios baixos. Em relação à capitalização, a conclusão é que os títulos oferecem um alto nível de disciplina de poupança, na medida em que as contribuições mensais são automaticamente debitadas de contas bancárias.
No dia 5 de fevereiro, os consultores da EA Consultants reuniram-se com executivos da CNseg para apresentação das primeiras conclusões do estudo, que futuramente ainda trará sugestões de estratégias de educação financeira e proteção do consumidor.
Fonte: CNseg